Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

sábado, 10 de agosto de 2013

Menino, vou te contar um negocio. Eu sinto saudade ainda. Sim, eu sinto. Sinto falta do jeito despretensioso que tem pela vida. Dos conselhos de cunho filosóficos. Das piadas de boa índole. Das sacadas. Do jeito malandro. Ah, só queria sentar e conversar um pouco. Sem me importar com nada, sabe? E para quem me falava todos os dias, como dever de bom amigo, é ruim de se pensar as vezes que a distância das palavras nos morna as amizades boas. Você era uma amizade boa, sabe? Me suportou nas crises de loucura, ainda que possa ter reclamado e falado por trás. Não sei. Não me importo, ainda tenho o mesmo carinho por você. Era do tipo de amigo que se pode abordar qualquer assunto, entende? Seja de autores surreais, de paixões alheias, de ambições na vida. Pra ouvir e falar. E hoje senti saudade. Sempre sinto. Mas hoje parei pra pensar por um instante e senti um pouco mais. Não se impõe amizade para ninguém, nem quero. Apenas quero que tenha certeza disso, certo? De toda consideração do mundo. E carinho também. Ok?

(09/08/2013 - 15:18)

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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.