Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Perdoem-me os amigos, os conhecidos, os companheiros de aventura. Perdoem-me pelo poder da palavra que não se cala muito, e pela agitação e pelo tumultuo. Já disseram se tratar de carência. Mas em tempos de cimento quem não é carente? Quem é que não precisa horas vagas para tecer os seus dilemas sorrateiros? Era caso de hiperatividade mesmo. E o mal jeito de sempre. Penso muito. Enfio os pés pelas mãos. Canso fácil. Mas amo a tudo que vejo. E sinto cada coisa que vivo. Queria eu ter o dom da calmaria. Mas me falta tempo, gosto de viver tudo a minha maneira. As vezes um meio-sono que nada se entende. As vezes o auto teor da explosão. Perdoem-me os meus caros, tenho um sério problema de vida plena. E por não saber como se vive. Vou me achando em tudo que faço. Vou montando os quebra-cabeças que sempre faltam uma peça. E vou tomando esse turbilhão de vida, que engulo a seco e bem depressa.

(16/06/2013 - 20:23)

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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.