Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Jacareí, 16/04/2013 - 23:32 ( A confissão do absurdo - I)

Agora vou falar discretamente. Um segredo estampado em meu olhar, que julgam ter expressão. Enlouqueço a cada segundo, duas vezes mais. A loucura é doce e eu me aproximo a cada dia para perto de teu abraço. É tanto desamor, tanta agonia, e eu com essa vontade de explodir sem ter bordas para transbordar. Não entendo a filosofia do abraço. Penso não entender a vida, mas continuo. São tempos de loucura, está em alta. Tenho medo do gelado da vida, e também tenho medo de abrir as minhas asas. Não sei bem para onde voar. Vivo num morde e assopra, e percorro o rumo. É a toa, eu sei bem, mas não me falta a fé. Quando a noite chega, e eu down, me lembro de muitas coisas, algumas me fazem sorrir, mas na maioria das vezes me calo. Engulo a seco para não demonstrar. Não é frieza nem medo, apenas acredito no meu estágio de animal, insano. E dessa vez faço tudo ao contrario...

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