15/04/2013 - Jacareí, 00:00 (aprox.)
Desajeitado.
Temo viver ser ter pecado
Não sobra duvidas
Cai uma noite fria. O vento percorre a pele e vai
O gelado de dento pra fora é o que assusta
E na testa uma quimera.
Noite, chega arranhando. Não tem pudor
Libertina. Profana.
Abençoada com toda a falta de amor
Eu insone. Noite Insana. E todas são iguais
Cega da noite, tateio.
Percorro a Via Crúcis que me leva pro abate
Nem careta, nem papel. É a vida preto no branco.
Minhas estações são apenas desalentos
Mas não entrego os pontos
E de novo sou eu mesma
Sem sono. Sem constância. Sem ar.
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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.