Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

domingo, 14 de abril de 2013

15/04/2013 - Jacareí, 00:00 (aprox.)

Desajeitado.
Temo viver ser ter pecado
Não sobra duvidas
Cai uma noite fria. O vento percorre a pele e vai
O gelado de dento pra fora é o que assusta
E na testa uma quimera.
Noite, chega arranhando. Não tem pudor
Libertina. Profana.
Abençoada com toda a falta de amor
Eu insone. Noite Insana. E todas são iguais
Cega da noite, tateio.
Percorro a Via Crúcis que me leva pro abate
Nem careta, nem papel. É a vida preto no branco.
Minhas estações são apenas desalentos
Mas não entrego os pontos
E de novo sou eu mesma
Sem sono. Sem constância. Sem ar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Parou. Reparou. Escreveu e se foi.