Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jacareí, 17/04/2013 - 00:19 (A confissão do absurdo II)

Confesso minha insanidade. Parece tão funda, e no entanto, ando tão rasa. Não sei medir as palavras. Digo da loucura e entendem do amor. E de novo o abraço. Se abraço um amigo no colégio, é por pura malicia, se abraço a mãe em casa, interesse. E se abraço por abraçar, a todo momento, é carência. Abraço não pode ser só um abraço e pronto? Por mania ou por vontade, tem que ter as entrelinhas? É característica própria do ser humano essa coisa de complicar a simplicidade. São apressados, sempre querem o depois. Eu como humana que estou, canso a vista com esse interesse. Talvez deva temer a frieza, mas tenho cautela. Sinto para mim, vivo dentro de mim. Ninguém tem nada com isso. Prefiro laranja a essa coisa tão insignificante que criaram. Não preciso dessa conotação estéril. E de loucuras e cantinas, vou seguindo essa vida mesquinha em que a pressa acaba com a grama. O luto é um desperdício.

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