Jacareí, 26 de Novembro de 2011, Sábado - 16h00 (aproximadamente)
Paralelo,
Não me limito a apenas uns poucos de linhas,
Porque não quero me limitar
Tenho a minha própria morte
A própria seda que me traja
Mas temo!
Porque sou mulher, porque tenho a minha nudez
Eu respiro a vida como quem está do lado de lá
E grito com a voz sanguínea
Porque sou mulher
E desejo!
Com o mais profundo colapso da vida,
Com o mais terno calor vital
Acendo um careta e trago a morte
Porque quero-a dentro de mim
E desfaço- me em prantos
Porque sou mulher, e tenho a tal vida dentro de mim
E toda vida tem seu valor, seu pudor, sua ira
Toda vida tem sua morte e toda morte tem seu cheiro.
Helena.
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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.