Jacareí, 20 de Março de 2013, Quarta-Feira - 21:19 (aproximadamente)
O amor, a corda bamba do desequilíbrio
O purgatório em terra viva
Os tremeliques da epiderme
A fuga do horror
O horror de corpo presente
A tragédia grega monologada
O espirito escritor da canção de uma nota só
O fascículo, o versículo
Uma ode a desgraça de sentir a melhor das sensações
Grito. Silêncio. Vazio.
O amor, a coisa mais louca para se acometer
Amor. Viver. Sentir.
E é esse amor que a minha porta não bate.
Vem a tortura de se viver só até em pensamento
Tragédia fúnebre. Pavor.
O amor é a ferida em carne viva
A falta dele é o apodrecimento da alma
A todos os santos eu rogo de joelhos:
Não deixem minha alma apodrecer!
E vou caminhando em dia nublado
Deixando o sereno cair sobre a minha pele
Brincando de amor eterno
Rezando em dia de chuva
Olhando os enamorados, imaginando, meu Deus,
Até quando? Vão se amar para sempre?
Sacrifício eterno, deixar se levar pela cor da alma
Sei que tenho esse dom
De não causar isso em ninguém
Quando falo. É algo sério!
Não é amor juvenil dos tempos de escola
Não, não é o que parece ser
É só um sorriso. Uma gargalhada talvez.
Um ventinho bom e... Passou.
Já o amor, o amor é mais que isso
O amor é a arte psicodélica
Viajado.
Não, eu não sei o que é
Porque ainda não o encontrei
Não, nem faço ideia, apenas imagino.
Um esboço semelhante. Um troço meio desengonçado
E pronto,
É só disso que sei.
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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.