Textos velhos e novos. Um emaranhado de sentimentos à flor da pele.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Jacareí, 12 de Abril de 2013, Sexta-Feira - 00:18 (aprox.)

Me afundo no umbigo do Brasil

Canto e engulo a pátria dessa gente de cara molhada de sol
Rabisco o Brasil. Viro o disco e no lado B, Meninos do Brasil
Gosto dessa gente de cara feia que anda com pressa aos montes para não se atrasar
E mais ainda da gente que puxa conversa no ponto de ônibus
Amor muito bem correspondido. Vida que passa ligeira nessa minha tranquilidade.
E eu vou seguindo.
Vivo. Sobrevivo. E ainda respiro o cheiro da manhã bem cedo
Hora que só conhecia virada da noite insone
Agora me falta o café. Me sobra consciência torta
Vivo num torpor que nem me cabe as ilícitas. Não faz falta.
Encaro a todos que vejo. Gosto de expressões.
Fujo de algumas dores. E corro de braços abertos para outras tantas
Sinto tanto. E essa terra que me embala da o motor para minha alma
A mesma que foge de vez ou outra. É que não me aguento dentro de mim
Tenho esse amor instável por essa terra firme. E qual é a proporção certa para o amor?
Brinco na ladeira da preguiça. E vou de olhos brilhando, provando as incertezas da vida
Seja como for. Seja.

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Parou. Reparou. Escreveu e se foi.